Sebastian Steiger

“Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?” (Dn 4.30). Esse tipo de pensamento, que veio à mente do poderoso Nabucodonosor enquanto passeava no terraço do seu palácio real na Babilônia, é modelar ao ser humano – ao longo de toda a história. O orgulho e a arrogância são grandes perigos a nós, inclusive à medida que formos crescendo em nossa caminhada cristã pública. É por isso que o livro de Provérbios nos alerta a esse respeito em diversos lugares. Sempre corremos o risco de cair num estado de orgulho próprio. Nem mesmo o grande apóstolo Paulo, autor de boa parte do Novo Testamento, esteve isento dessa luta. Ele mesmo escreve: “E, para que eu não ficasse orgulhoso com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte” (2Co 12.7). Olhando para tudo o que havia construído, Nabucodonosor encheu-se de um orgulho tremendo, servindo ao mesmo tempo como um tremendo exemplo do agir de Deus com o homem.

No artigo de capa desta edição, o pastor e teólogo Daniel Siemens analisa a vida de Nabucodonosor relatada no livro de Daniel e traça paralelos com a nossa sociedade atual (leia aqui). Como ele escreve em certo ponto: “Ao lermos a história de Nabucodonosor, espanta-nos a paciência, a longanimidade e a misericórdia de Deus”.

Uma frase muito popular e correta é que “a Bíblia é mais atual do que o jornal de amanhã”. Como mencionado acima, ela é confiável para nos apresentar o comportamento humano – especialmente o seu lado escuro, muitas vezes ignorado pelo mundo moderno – bem como sua solução. A Palavra de Deus nos revela o que ainda acontecerá neste mundo (leia aqui), o que já está acontecendo (leia aqui e aqui) e, muito importante, como devemos viver e transmitir as boas novas de esperança – a solução – para este mesmo mundo decaído (leia aqui).

Além disso, você também confere nesta edição uma entrevista realizada com um de nossos colaboradores e pregadores na Suíça, Fredy Peter (leia aqui). Nela você entenderá um pouco mais da organização do nosso ministério e de suas ênfases ao longo dos últimos cinquenta anos.

Desejo a todos uma boa leitura!