A Psicose Global

A loucura de Nabucodonosor nos dias de hoje

O poder pode tornar-se um entorpecente. O poder político pode seduzir a pessoa a se apaixonar por ela mesma e se tornar megalomaníaca. Nabucodonosor embriagou-se com a droga do poder. Ele havia chegado ao cume do seu poder e, como soberano incontestado, governava um gigantesco império. Conquistou povos e nações, e todos eram obrigados a servi-lo. Além disso, ele era um fantástico urbanista, tendo transformado Babilônia na maior, mais rica e impressionante cidade do mundo.

Quando Deus lhe revelou o futuro de forma espetacular por meio de um sonho, interpretando-o por meio de Daniel, assim mesmo Nabucodonosor não se converteu a Javé, o Deus de Israel. Pelo contrário, ele mesmo quis brincar de Deus. Manda erigir uma estátua dourada alternativa e declara guerra a Deus. Ele mesmo quer determinar o curso da história. Na festa de inauguração da estátua dourada, porém, ele passa por uma derrota e um vexame diante de todo o público.

 Os três amigos de Daniel são lançados na fornalha, mas permanecem ilesos. Nabucodonosor se impressiona, mas mesmo aí ele não se converte ao Deus vivo e verdadeiro. Sua supervalorização e paixão por ele mesmo crescem cada vez mais, convicto que está do seu gênio e de sua onipotência. O Deus de Israel, que institui e depõe reis, que o criou e se revelou a ele, não desempenha papel nenhum em sua vida. Nabucodonosor é ímpio, e sua impiedade o leva à loucura.

Ao lermos a história de Nabucodonosor, espanta-nos a paciência, a longanimidade e a misericórdia de Deus. Deus volta a advertir Nabucodonosor por meio de um sonho. Vejamos o que ele mesmo relata sobre isso:

“Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio. Tive um sonho que me espantou. Quando eu estava na minha cama, os pensamentos e as visões que passaram diante dos meus olhos me perturbaram. Por isso, expedi um decreto, ordenando que fossem trazidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me revelassem a interpretação do sonho. Então vieram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros. Eu lhes contei o sonho, mas eles não puderam me revelar a sua interpretação. Por fim, apresentou-se Daniel, que é chamado de Beltessazar, em honra ao nome do meu deus. Ele tem o espírito dos santos deuses, e eu lhe contei o sonho...” (Dn 4.4-8).

Há dois aspectos a destacar aqui. Primeiro, que o rei continua chamando seus videntes e adivinhos mesmo depois de já ter experimentado que apenas o Deus de Daniel consegue interpretar sonhos de forma confiável e revelar o futuro. Ele preserva seu ocultismo e sua idolatria. Ele vacila em convocar Daniel. Segundo, ele enfatiza que Daniel se chama Beltessazar, segundo o nome do seu deus. Nabucodonosor continua mantendo seu politeísmo e seus ídolos, servindo-os. Finalmente, porém, Daniel se apresenta e o rei lhe conta o seu sonho.

Nabucodonosor“Ao lermos a história de Nabucodonosor, espanta-nos a paciência, a longanimidade e a misericórdia de Deus.”

“Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou perplexo por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbavam. Então o rei lhe disse: ‘Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o perturbem’. Beltessazar respondeu: ‘Meu senhor, quem dera o sonho fosse a respeito daqueles que o odeiam, e a sua interpretação se aplicasse aos seus inimigos! A árvore que o senhor viu, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até o céu, que foi vista por toda a terra, cuja folhagem era bela, cujo fruto era abundante, na qual havia sustento para todos, debaixo da qual os animais selvagens achavam sombra e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, aquela árvore é o senhor, ó rei, que cresceu e veio a ser forte. A sua grandeza, ó rei, cresceu e chega até o céu, e o seu domínio se estende até a extremidade da terra. Quanto ao vigilante ou santo que o rei viu, que descia do céu e que dizia: “Cortem e destruam a árvore, mas deixem o toco com as raízes na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo; que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja com os animais selvagens, até que passem sobre ele sete tempos”, esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra meu senhor, o rei: o senhor será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; o senhor comerá capim como os bois e será molhado pelo orvalho do céu; e passarão sete tempos, até que o senhor, ó rei, reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer. Quanto ao que foi dito, que se deixasse o toco da árvore com as suas raízes, isto significa que o seu reino voltará a ser seu, depois que o senhor tiver reconhecido que o Céu domina’” (Dn 4.19-26).

Não é de admirar que Daniel tenha ficado muito perplexo e apreensivo! Seria difícil imaginar uma humilhação pior para um rei. Mas Daniel sabe como a desgraça ainda pode ser removida e dá claras instruções a Nabucodonosor a respeito disso: “Portanto, ó rei, aceite o meu conselho: abandone os seus pecados, praticando a justiça, e acabe com suas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; assim talvez a sua tranquilidade se prolongue” (Dn 4.27).

O pecado da impiedade e da incredulidade sempre resulta em mais pecados. Certamente havia no governo do potentado babilônio graves injustiças, abuso de poder e opressão dos pobres. O rei deveria arrepender-se, reconhecer e confessar seus pecados. Deveria substituir sua prática pecaminosa por um procedimento agradável a Deus e fazer prevalecer a justiça. Daniel sabe que Deus é misericordioso e que perdoará um pecador arrependido. O apelo ao arrependimento e à conversão é o apelo de Deus a qualquer pecador. Deus também nos chama bem pessoalmente à conversão e ao arrependimento enquanto ainda persistimos na incredulidade e impiedade. Todavia, a embriaguez do poder continua dominando Nabucodonosor. Ele ignora a advertência e rejeita o conselho do seu piedoso conselheiro. Deus ainda acrescenta doze meses de paciência para aquele teimoso soberano, mas então sua advertência se realiza:

“Tudo isso, de fato, aconteceu com o rei Nabucodonosor. Passados doze meses, quando estava passeando no terraço do palácio real na cidade da Babilônia, o rei disse: ‘Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?’. Enquanto o rei ainda falava, veio uma voz do céu, que disse: ‘A você, rei Nabucodonosor, se anuncia o seguinte: Este reino lhe foi tirado. Você será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; você comerá capim como os bois, e passarão sete tempos, até que você reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer’. No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio das pessoas e começou a comer capim como os bois. O seu corpo foi molhado pelo orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as garras das aves” (Dn 4.28-33).

Nabucodonosor enlouquece. Mal podemos imaginar o susto e a confusão na corte real. Certamente se deveu apenas a Daniel que o rei permanecesse vivo e o trono lhe fosse conservado ao longo dos sete anos subsequentes.

Nabucodonosor torna-se um animal. A ciência também conhece e descreve esse fenômeno. Jan Dirk Blom, docente de psiquiatria em Groningen, reuniu em um estudo treze casos de licantropia, uma forma particular de zooantropismo, ou seja, da ideia irracional de alguém se ter transformado num animal. “Lobisomens imaginários alucinam garras, pelo e dentes caninos. Sua linguagem se atrofia. Uivam para a lua, vivem ao ar livre e alimentam-se de carne crua. A causa é uma disfunção das áreas cerebrais responsáveis pela autopercepção física [...] Esse fenômeno é tido como um dos mais antigos sintomas psiquiátricos descritos e ocorre em todo o mundo, se bem que muito raramente”.

Esse é o diagnóstico médico. A Bíblia diz que a impiedade é o maior dos pecados e que sempre acaba desembocando na loucura: na autoilusão, na superestimação própria, em megalomania, em confusão mental e moral, e em trevas espirituais. Toda pessoa que rejeita seu Criador e se opõe a ele e aos seus mandamentos revela com isso sua própria loucura. A Bíblia chama essa loucura de tolice ou insensatez:

“Diz o insensato no seu coração: ‘Não há Deus’. São corruptos e praticam abominação; já não há quem faça o bem” (Sl 14.1).

É constrangedor acharmos que poderíamos prevalecer com nossa própria impiedade e vida pecaminosa. “Até aqui tudo sempre deu certo e de alguma forma também dará certo no futuro”. Essa noção é ingênua e perigosa. Deus já disse ao seu povo escolhido, os judeus, que se não o obedecessem, mas transgredissem seus mandamentos e decidissem seguir seus próprios caminhos pecaminosos, a maldição de Deus os alcançaria. Essa maldição se traduziria entre outras coisas no seguinte: “O Senhor os ferirá com loucura, com cegueira e com perturbação do espírito” (Dt 28.28).

Para isso, Deus não precisa necessariamente intervir ativamente e agir. Em muitos desses casos sua ação é passiva. Ele deixa que as pessoas façam o que quiserem para que colham o que semearam. Elas herdarão os frutos da sua vida pecaminosa. Hoje a loucura dos ímpios se manifesta da forma descrita por Paulo na carta aos Romanos:

“Porque, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato deles se obscureceu. Dizendo que eram sábios, se tornaram tolos e trocaram a glória do Deus incorruptível por imagens semelhantes ao ser humano corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis. Por isso, Deus os entregou à impureza, pelos desejos do coração deles, para desonrarem o seu corpo entre si. Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito para sempre. Amém! Por causa disso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Porque até as mulheres trocaram o modo natural das relações íntimas por outro, contrário à natureza. Da mesma forma, também os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo indecência, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a um modo de pensar reprovável, para praticarem coisas que não convêm” (Rm 1.21-28).

Quando uma sociedade se afasta de Deus, despreza seus mandamentos e pisoteia sua santidade, Deus a entrega. Permite que siga por onde quer e abre mão dela. Com isso, a loucura da impiedade se evidencia. Hoje, essa loucura se expressa inclusive no ato de as pessoas se desviarem da ordem divina da criação. Ela se manifesta na aceitação da prática homossexual e na afirmação das pessoas de que “o casamento vale para todos. Estamos à frente de Deus!”. Embora a Bíblia diga que o casamento se dá entre um homem e uma mulher, nós dizemos: “O casamento também vale entre dois homens ou duas mulheres”. A tolice da impiedade se revela também na loucura de gênero: assim, por exemplo, consta que, ao registrar-se no Facebook, é possível optar entre 60 gêneros! Deus só criou dois sexos e disse que aquilo era muito bom. O homem, porém, diz hoje em sua arrogância: “Não, não é suficientemente bom! Nós temos uma noção melhor. Existem pelo menos 60 gêneros e cada pessoa pode escolher o seu próprio. O nascimento é neutro e depois escolhemos o nosso próprio sexo, podendo depois trocá-lo sempre à vontade”.

Sociedade “Quando uma sociedade se afasta de Deus, despreza seus mandamentos e pisoteia sua santidade, Deus a entrega. Permite que siga por onde quer e abre mão dela.”

Outro exemplo evidente da megalomania humana e de suas perniciosas consequências é a loucura climática. Desenha-se hoje aos olhos dos habitantes do mundo um cenário de ruína apocalíptico: a terra se aniquilará com os efeitos de uma mudança climática antropogênica se não interviermos para salvar a nós mesmos. O culpado pelas mudanças climáticas seria o próprio homem, que emite excesso de CO2. Agora então o homem se dispõe a salvar a si mesmo e o seu mundo. O homem torna-se o redentor do mundo. A salvação do clima é a nova religião dos nossos tempos.

Na revista noticiosa Cicero, Beda Stadler escreveu há algum tempo: “O que realmente me deixa furiosa é que a política conseguiu transformar o CO2 em veneno. Para qualquer estudante de biologia, a fotossíntese é uma verdadeira multiplicação do pão. As plantas expostas ao sol absorvem CO2 e a partir daí produzem energia e oxigênio. É maravilhoso, fantástico! Quando então esse armazém vegetal de energia é transformado em macarrão ou batatas, chego a entrar em êxtase. Apresentar como veneno o CO2, o alimento das plantas, o fertilizante mais barato, é uma difamação sem limites”.

Uma das mais conhecidas ativistas climáticas alemãs é Luisa Neubauer. Em seu livro Vom Ende der Klimakrise [Sobre o fim da crise climática] ela pergunta: “Seria responsável diante dos nossos semelhantes gerar filhos, já que estatisticamente nada gera uma pegada de CO2 maior que uma criança?” Assim, pais que geram e educam crianças recebem o carimbo de ameaças de CO2!

O meteorologista dr. Wofgang Thüne, por muito tempo moderador sobre intemperismo no canal alemão de televisão ZDF, declara em seu livro Propheten im Kampf um den Klimathron [Profetas em luta pelo trono do clima] que “é inconcebível prever de forma confiável o tempo por um período superior a nove dias. No entanto, uma corporação de cientistas atua irresponsavelmente em termos de clima estabelecendo prognósticos para os próximos 90 anos e recebe nisso o apoio de ativistas políticos sem critério. Os prognosticadores da catástrofe climática argumentam que, por um efeito reflexivo, o CO2 contribuiria para o aquecimento terrestre”.

O dr. Thüne esclarece que, por motivos físicos, isso nem é possível: “Afinal, o calor só pode fluir do quente para o frio e não ao contrário. Como então uma camada atmosférica com temperatura de -18ºC aqueceria a superfície terrestre cuja temperatura é de, por exemplo, +15ºC? O correto é que a terra tem uma janela de irradiação sempre aberta através da qual o excesso de calor da terra escapa. Não fosse esse o caso, a terra nunca teria esfriado e hoje nem haveria vida sobre ela”.

Quando Deus evidencia a loucura, ela emerge e não pode mais ser ocultada. Mas não são apenas os políticos, cientistas e outras pessoas influentes na sociedade que correm o risco de Deus revelar sua loucura. Toda pessoa que se opõe aos mandamentos de Deus e quiser ser seu próprio Deus corre o risco de ser entregue pelo Senhor à sua própria sorte e acabar revelando também a sua loucura pessoal.

A degeneração para a loucura da impiedade segue um modelo: 1. O homem ignora os fatos e os sinais de Deus. 2. O homem rebela-se contra Deus e seus mandamentos. 3. O homem desafia Deus e pratica idolatria. 4. O homem ignora as advertências de Deus. 5. O homem despreza a paciência de Deus e seu chamado ao arrependimento. 6. O homem glorifica a si mesmo e não a Deus.

Quando Deus evidencia a loucura, então: 1. Expõe-se a impotência e a tolice humanas. 2. O homem é punido por seus pecados. 3. Evidencia-se o juízo de Deus naquela pessoa. 4. A pessoa perde sua similaridade com Deus. 5. Deus recebe a honra que lhe cabe. 6. O homem aprende a lição que não queria aprender.

Graças, porém, à bondade e misericórdia de Deus, os sete anos de loucura de Nabucodonosor não foram o seu fim. Deus lhe dá mais uma chance de conversão. A vida desse grande soberano nos permite admirar a espantosa graça de Deus. Deus tem misericórdia do rei babilônio e lhe permite despertar de novo da sua loucura e voltar à sobriedade:

“Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e recuperei o entendimento. Então eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei aquele que vive para sempre: ‘O seu domínio é eterno, e o seu reino se estende de geração em geração. Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer com o exército do céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua mão, nem questionar o que ele faz’. Nesse tempo, recuperei o entendimento e, para a dignidade do meu reino, recuperei também a minha majestade e o meu resplendor. Os meus conselheiros e os homens importantes vieram me procurar, fui restabelecido no meu reino, e a minha grandeza se tornou ainda maior. Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos” (Dn 4.34-37).

Nabucodonosor se converte. É uma conversão tardia. É claro que Deus o perdoou e ele pôde recomeçar. No entanto, atrás dele estão sete anos perdidos e desperdiçados. E antes? Quantas décadas ele desperdiçou em seu delírio de poder, apaixonado por si mesmo e arrogante! Quanta coisa Deus poderia ter realizado por intermédio de Nabucodonosor se ele se tivesse convertido logo após o primeiro sonho! Quantos benefícios poderiam ter sobrevindo se o rei tivesse se humilhado e arrependido depois daquela salvação espetacular dos três amigos na fornalha. A essa altura ele provavelmente estava velho e alquebrado. É provável que não lhe restasse muito tempo para servir a Deus. Mesmo assim, porém, o espanto deve ter sido imenso em sua corte, na capital Babel e em todo o seu império. Depois de sete anos de loucura, o povo volta a ver o seu rei assentado no trono, com vestes reais e plenamente lúcido. Ele se torna um testemunho vivo da graça de Deus. E nos últimos anos de sua vida ou, quem sabe, apenas meses, ele se torna um evangelista para o seu povo. No início do capítulo 4 lemos como Nabucodonosor cumpre sua missão de mensageiro de Deus. Esses versículos introduzem o que foi apresentado acima:

“O rei Nabucodonosor às pessoas de todos os povos, nações e línguas, que habitam em toda a terra: ‘Que a paz lhes seja multiplicada! Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e as maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Como são grandes os seus sinais, e como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio se estende de geração em geração” (Dn 4.1-3).

Bem que Nabucodonosor pode ter desejado ter se convertido a Deus mais cedo! Então, por que esperar mais? O exemplo de Nabucodonosor é um alerta de Deus para toda pessoa que persiste no pecado e na impiedade, ignorando o recado e a paciência de Deus. Quantos anos – talvez décadas – você já desperdiçou ignorando Deus e querendo mandar na sua própria vida? Não espere até passarem seus melhores anos, até estar velho e alquebrado. Não espere até Deus revelar publicamente a sua loucura...

Daniel Siemens é pastor em Köln, Alemanha, autor e conferencista. Completou seus estudos teológicos no Southwestern Baptist Theological Seminary, nos EUA

sumário Revista Chamada Fevereiro 2022

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