Existe uma fenda profunda por toda a criação. Toda a humanidade anseia, basicamente, por amor, paz e justiça. Contudo, seja em pequena ou grande escala, sempre há discussões e disputas; há injustiça, ódio e contenda em todos os lugares. Vemos aqui uma contradição: o homem constrói cidades com uma mão, bombardeando-as com a outra.

Se um instrumento musical emite uma bela melodia ou notas tortas, depende de quem o está tocando. Se uma pessoa se torna bênção ou maldição, depende de quem ela se permite ser usada – Deus ou Satanás. No artigo de capa desta edição natalina, Norbert Lieth escreve: “Que desespero esse de – vez após vez – tentar-se provar que Jesus não seria aquele que a Bíblia apresenta. Todavia, que motivos convincentes teríamos nós de crer mais nos historiadores modernos do que nas testemunhas oculares que redigiram a Bíblia?” (leia aqui). Sim, diante da confusão no mundo, preferimos ficar com o relato daqueles que viveram com o Messias encarnado. Preferimos ser usados por Cristo!

Escrevemos acima sobre a fenda que atravessa a humanidade. Uma rachadura num sino não pode ser reparada – tem que ser refeita. Jesus, porém, consertou a rachadura. Ele fez isso quando veio em forma humana para habitar entre nós. Como Deus chegou à conclusão de se tornar humano num mundo onde foi saudado como um fazedor de milagres e, pouco depois, pregado na cruz sob péssima acusação, acompanhado do desprezo de criaturas inferiores (“Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo!” [Mt 27. 42])? Amor!

A edição deste mês dedica um lugar muito especial para esse acontecimento que nenhuma mente finita consegue captar totalmente. Você lerá sobre a história por trás do rei Herodes, desde sua chegada ao poder até sua participação na infância do Messias (leia aqui). Você será impactado com o profundo exemplo de José, que foi a figura paterna do Homem Jesus (leia aqui). Você também aprenderá sobre seis paralelos impressionantes entre as duas vindas de Cristo ao planeta Terra (leia aqui). E quão maravilhoso é saber que nesta segunda vinda ele estabelecerá seu reino eterno de amor, paz e justiça para nós. Um reino no qual podemos viver sem medo, sofrimento e morte. Um lugar pelo qual todos desejam profundamente. Um lugar que Deus prepara para aqueles que o amam. Que esse dia logo chegue!

Estamos com os ouvidos abertos para as boas novas de que o Salvador nasceu? Estamos receptivos à maravilha desse amor ilimitado e imerecido de Deus? Wolfgang Schuler vai direto ao ponto: “A Bíblia convida a todos a se tornarem parte de uma história de amor. É a maior história de amor do mundo, e é real e qualquer pessoa pode fazer parte dela. Tudo começou no Natal...” (leia mais frases aqui). Você já aceitou o convite?

Desejamos a todos uma boa leitura e um período festivo ricamente abençoado.

sumário Revista Chamada Dezembro 2020

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