O novo problema de Hollywood com a diversidade

Entre os conservadores nos EUA circula a frase “Go woke, go broke”, o que significa algo como: “Torne-se ‘woke’ (no sentido das ideologias politicamente corretas dos progressistas) e você irá à falência”. Segundo um artigo de Brooks Barnes no New Tork Times, essa constatação constrangedora para a esquerda parece cumprir-se também em Hollywood. Dúzias de líderes do ramo declararam confidencialmente que filmes que apostam na diversidade diante e por trás das câmeras não são rentáveis. Em toda parte se teriam empregado mulheres e pessoas com cor de pele diferente da branca, mas os responsáveis perceberam que algumas delas não deram conta das suas tarefas. Assim, por exemplo, segundo Barnes, descartou-se o filme Batgirl, um exemplo clássico da ideologia progressista, e isso “com uma protagonista latina, uma atriz transgênero num papel secundário, uma mulher como autora do roteiro, uma mulher como produtora e dois homens muçulmanos como diretores”. Parece surgir uma nova tendência segundo a qual os estúdios retrocedem e não pretendem mais obedecer de antemão às exigências de ideólogos progressistas e “woke”. O New York Times lamenta esse desdobramento, mas a maioria dos frequentadores de cinema não predominantemente políticos e “woke” provavelmente respirará aliviada.

sumário Revista Chamada Junho 2023

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