Ellen SteigerEllen Steiger

Um evento, duas histórias. Conhecemos uma através de filmes e publicidades; trata-se dο Natal romântico. Este é celebrado numa área paradisíaca rural sob um céu estrelado brilhante; camponeses rústicos com lanternas nas mãos andando a passos ponderados com temor e tremor reverente a Belém. Nobres caem de joelhos, trazendo presentes preciosos. Um pouco como um conto de fadas...

O Natal bíblico traz uma história diferente. Este é mais duro, mais incerto, mais real. Havia uma jovem grávida apreensiva, certamente pensando em sua gravidez singular e em tudo o que, junto com seu marido, passou nos últimos meses (veja, p. ex., Mt 1.18-24; Lc 2.1-7). Principalmente nos últimos dias, ao final da gravidez, quando tiveram que ir a Belém, em pleno inverno, por decreto do imperador romano César Augusto. As contrações estão aumentando, para onde ir? Não havia lugar na hospedaria, assim ficaram junto aos animais. Quando veio o grito de dor, misturado com o choro do bebê, colocaram-no em uma manjedoura. Contudo, os pais e o recém-nascido ainda não podem descansar: pouco tempo depois, um assassinato em massa rola sobre a região (Mt 2.16); eles perdem o teto sobre suas cabeças e com o pequeno bebê precisam fugir para o Egito (Mt 2.13-14).

No entanto, apesar de toda a discrepância entre a versão romântica e a dura realidade, a glória celestial foi revelada naquela noite. Nem sempre estamos cientes disso, mesmo sendo cristãos: a vinda de Jesus foi percebida por este mundo como algo sensacional, como algo incomparável. A história do mundo foi até mesmo dividida em “antes de Cristo” e “depois de Cristo”. Nosso calendário sempre nos lembra do nascimento de Jesus!

“O nome Jesus, ou Yeshua, significa ‘[Yahweh é] salvador’. Yahweh é o eterno, o ‘Eu Sou’, o único verdadeiro Deus de Israel. E aqui o nome realmente é o plano”, escreve Thomas Lieth sobre o nascimento de Jesus Cristo no artigo de capa (leia aqui).

Além disso, o pastor e teólogo Mark Hitchcock mostra de forma impressionante como Deus conseguiu preservar a genealogia de Jesus até Abraão ao longo de dois mil anos para que sua profecia sobre o seu Filho, o Messias, pudesse ser exatamente cumprida (leia aqui).

Com a vinda do Redentor, a história da humanidade nunca mais foi a mesma – tudo mudou para o mundo inteiro e para cada ser humano (veja tb. At 4.12). Isso se aplicará até o dia de seu retorno prometido, o dia em que ele aparecerá para todos no monte das Oliveiras, em Jerusalém, e reinará sobre todos os povos como Rei de Israel.

A equipe da Chamada deseja a todos um abençoada Natal e, claro, uma boa leitura! Maranata, vem Senhor Jesus!

sumário Revista Chamada Dezembro 2022

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