Novamente Jenin
Israel tem trabalhado intensamente nos reparos da cerca protetora ao redor de Jenin, na fronteira entre o território central de Israel e a Samaria. Isso inclui também a conclusão de trechos parciais que até então Israel havia negligenciado, apesar de terem transcorrido duas décadas desde o início das obras. O foco das tropas de elite do exército israelense dessa vez foi a localidade palestina autônoma Jenin, porque os habitantes dela vivem fortemente armados, a ponto de há meses os próprios funcionários de segurança da Autoridade Nacional Palestina não se arriscarem em suas estreitas ruelas. Em fins de julho, Israel lançou um importante golpe contra um dos grupos terroristas palestinos de lá: a prisão de Bassem al-Saadi, líder da Jihad Islâmica Palestina (JIP) no norte da Cisjordânia. Isso se deu sem grandes destaques, mas levou a ameaças dos líderes do JIP na Faixa de Gaza. Os serviços noticiosos israelenses deram a entender aos tomadores de decisão militares de Israel que não se tratava de ameaças vazias. Inicialmente, Israel evitou ocorrências graves de forma passiva ao instruir a população atingida nas regiões fronteiriças a suspender sua vida diária e a permanecer nas proximidades de áreas de proteção. Mais adiante, porém, Israel entrou em atividade. Proclamou-se a operação “Início do Raiar do Dia”, que rapidamente levou à morte de Tayseer al-Jabari, o combatente da JIP que havia planejado a retribuição pela prisão de al-Saadi. AN