Israel bombardeado com mísseis
A população de Israel concordou em permanecer nos abrigos e resistir firmemente se o nosso governo – tal como ocorreu durante a operação “Início do Raiar do Dia” – finalmente agir em vez de apenas reagir em resposta a bombardeios com mísseis. É claro que a morte de Tayseer al-Jabari, renomado líder da Jihad Islâmica Palestina da Faixa de Gaza, e que tinha bastante sangue em suas mãos, não ficaria sem consequências: a organização terrorista continuou a bombardear amplas regiões de Israel com mísseis. Por isso, no primeiro fim de semana de agosto, bem mais de um milhão de israelenses se dispuseram novamente a se pôr logo em segurança contra os mísseis. Como a JIP não contemplou apenas a região fronteiriça, foi necessário que também habitantes da grande Tel Aviv e dos subúrbios ocidentais de Jerusalém tivessem de reagir temporariamente às sirenes. Por dois dias e meio, os combatentes da JIP na Faixa de Gaza lançaram cerca de 1 100 mísseis contra Israel. Algumas centenas não funcionaram bem e desceram na Faixa de Gaza ao preço de mais de uma dúzia de mortos entre a população local. O sistema antimíssil israelense, Cúpula de Ferro, desativou ainda no ar 96% dessas armas mortais que teriam caído em áreas habitadas. Houve apenas três feridos – dois soldados e um civil (justamente um operário palestino de Hebrom) –, algumas dúzias de pacientes em choque ou pessoas que se machucaram ao correrem com pressa excessiva para os abrigos. Em alguns lugares ocorreram danos materiais, mas tudo aquilo foi insignificante em comparação com o dano que Israel pôde infringir ao comando e também à infraestrutura da JIP. AN