Ellen SteigerEllen Steiger

Recentemente li uma pequena anedota de um autor americano desconhecido: um índio está visitando um amigo branco na cidade. De repente, ele diz: “Você ouviu isso?”. O amigo responde: “Claro que ouço o barulho do trânsito”. “Não, um grilo está cantando aqui perto”, e o índio dobra os galhos de um arbusto na parede próxima da casa. Ali realmente há um grilo. O branco olha espantado para o inseto e diz: “Os índios simplesmente ouvem melhor”. Então o índio responde: “Você está errado”, enquanto joga uma moeda para cima, que então cai no chão com um tilintar. Os pedestres imediatamente viram a cabeça após ouvir o ruído. “Você vê, amigo branco, e a moeda não era mais barulhenta que o grilo!”

Ouvimos o que nos é importante. Lidamos com o que nos interessa. Passamos tempo fazendo coisas que achamos divertidas. Mas... o que é importante? O que é interessante? Como gastamos nosso tempo? Isso nos aproxima de Deus ou nos afasta dele?

Em seu comentário sobre Romanos, Samuel Rindlisbacher escreve: “Tanto vencer uma maratona como ser um cristão vitorioso requer treinamento diário” (leia aqui). Esse treinamento significa ocupar-se com Deus, ler sua Palavra, orar. Há algo incrível em saber que a Bíblia é eficaz e que o Autor por trás de todos os 66 livros é o Deus vivo.

O que acontece quando nos afastamos de Deus? Sansão se acostumou a pecar e clamar a Deus no momento certo. Deus sempre o ajudou a se livrar de seus inimigos, até que um dia ele dormiu no colo de Dalila e o poder de Deus finalmente o deixou. Quão horrível foi despertar quando os filisteus, que ele havia tantas vezes exterminado como mosquitos irritantes, impiedosamente o dominaram, cegaram e amarraram (Jz 16).

Thomas Lieth escreve: “Por meio dos seus profetas, Deus havia apelado persistentemente para que houvesse arrependimento, mas os mensageiros de Deus não colheram nada mais do que desprezo – e quem despreza o mensageiro, despreza também aquele que o enviou”. Que vida triste temos quando deixamos Deus de lado. Muito do que é apresentado como “ser cristão” hoje tem pouco a ver com o que Deus nos diz em sua Palavra. Não podemos seguir nosso próprio caminho e pensar que Deus o abençoará. Que treinemos para ficar perto dele, pois, apesar de tudo, Deus é um Deus misericordioso e longânimo, “conced[endo] tempo e espaço para o arrependimento” (leia aqui). Ele sempre quer abençoar.

A maior porção da bênção de Deus se encontra em nosso futuro. Norbert Lieth enfatiza isso em seu artigo de capa: “Olhe para o seu futuro – ele consta da Bíblia. Ele se fundamenta em Jesus Cristo. Não afunde em dúvidas. Não desanime, vá em frente e não desista, dirija o seu olhar para Jesus” (leia aqui).

Gostaria de terminar com outra passagem do texto de Norbert: “... a respeito de Jesus sabemos que os profetas disseram que ele viria, e ele veio. Jesus disse que morreria, e ele morreu. Ele disse que ressuscitaria, e ele ressuscitou dos mortos. A Bíblia diz que ele voltará, e ele certamente voltará”.

Vamos aguardar ansiosamente por este Maranata e treinar diariamente, a fim de permanecermos firme em Jesus Cristo. Desejo-lhes uma boa leitura!

sumário Revista Chamada Novembro 2022

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