Pais se opõem à elite progressista
No outono passado, surpreendentemente um republicano venceu as eleições para governador no estado da Virgínia (EUA), que tradicionalmente está nas mãos dos democratas. Observadores conservadores supõem que isso poderia estar relacionado com um escândalo ocorrido no condado de Loudoun. A diretoria escolar do lugar havia tentado impor ali a agenda progressista transgênero, abrindo os sanitários femininos também para os rapazes que se sentissem meninas. Ocorreu então o inevitável, contra o qual os conservadores têm sido incansáveis em alertar: uma menina foi violentada no sanitário por um rapaz, e a escola tratou de ocultar o crime. Graças ao pai dela, que não se calou e comprou a briga, e graças a ativistas conservadores no Twitter e ao Daily Wire[1] de Ben Shapiro, o incidente acabou sendo divulgado. Pais foram à luta e juntaram assinaturas suficientes para a destituição da diretoria escolar. A Virgínia demonstra que a agenda progressista da extrema esquerda e o lobby LGBTQ poderá acabar fracassando diante de pais que compreensivelmente amam mais os seus filhos do que as desumanas ideologias das elites.
Ben Shapiro tem confundido o lobby do gênero ainda de outra forma. Numa palestra na Universidade do Estado da Flórida, uma aluna se dirigiu a ele a respeito de direitos dos transgêneros, e Shapiro retrucou: “O que é uma mulher?”. A aluna se queixou de que sua pergunta seria uma manobra diversionista, mas não foi capaz de responder. Fato é que a definição do que seja uma mulher de modo nenhum desvia do debate transgênero, mas aponta para o seu núcleo e desmascara o vazio anticientífico dessa ideologia.