O que significa “terra ocupada”?

Até Israel conquistar as Colinas de Golã com uma guerra defensiva, elas serviam como rampa para disparos, a partir da qual Israel era bombardeado. Devolvê-los à Síria, através do direito de Estado, seria errado e inconcebível por motivos de segurança. Quem perde uma guerra ofensiva também perde o direito à terra, o qual passou ao controle da nação que se defendeu no confronto. Por essa razão, por exemplo, grande parte da antiga Alemanha hoje pertence à Polônia. Deveria ser diferente no caso de Israel? Clemens Wergin certa vez colocou a questão legítima no periódico Welt: “Quantas guerras os Estados árabes precisam promover contra Israel e perder até que possam reivindicar o domínio sobre o território perdido?”. Existem muitas terras de fato ocupadas no mundo, como a metade do Chipre (ocupação turca). Com isso pouco se importam os que acusam Israel por essa ocupação. Reconhecer as Colinas de Golã como território de Israel, como fez Donald Trump, é correto, justo e adequado política e moralmente.

Foi em terra judaica que nasceu o Redentor para todo o mundo, o Salvador.

Com a Judeia e a Samaria acontece algo semelhante. Israel não ocupou algum “território palestino”, uma vez que essa área nunca pertenceu a um Estado palestino. Até hoje nunca existiu um Estado palestino, cujo território alguém pudesse ter ocupado. Judeia e Samaria, chamados de “Cisjordânia” pelo mundo antijudaico, haviam sido ocupadas pela Jordânia, no entanto, sem que esta tivesse reivindicado ou exigido oficialmente a área como seu domínio. Hoje também não o faz.

A Jordânia possui um acordo de paz com Israel. A Judeia e a Samaria pertencem a Israel. É território bíblico. A Bíblia inteira comprova isso: foi em terra judaica que nasceu o Redentor para todo o mundo, o Salvador, na Cidade de Davi, na Judeia; não na “Cisjordânia”. Louvado seja Deus, que cumpre as promessas para a terra judaica e que desenvolve todas as coisas como elas estão descritas.

Publicado com autorização de factum-magazin.ch.

Thomas Lachenmaier é diretor editorial da revista cristã Factum, que informa sobre os acontecimentos na política e na sociedade de uma perspectiva cristã. É formado em ciências políticas e sociologia.

sumário Revista Chamada Maio 2020

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