Henry Dunant e o símbolo da cruz

Durante uma viagem de negócios, em junho de 1859, na proximidade da cidade italiana de Solferino, Henry Dunant, um suíço nascido em 1828, tornou-se testemunha de situações de calamidade entre os feridos de uma batalha, ocorrida entre o exército austríaco e as tropas de Sardenha-Piemonte e da França. Foi a sua fé cristã que logo depois levou-o a criar uma organização de assistência a soldados feridos. Provavelmente foi também a sua fé que o levou a escolher justamente a cruz – o grande símbolo do sofrimento e da redenção de Cristo, como marco dessa nova organização –, um sinal que hoje é reconhecido, tanto por cristãos como não cristãos e tanto na guerra como na paz, como símbolo de graça e de humanidade. O significado do símbolo que Dunat escolheu deveria ficar claro para todos. Quando a Turquia assumiu a ideia humanitária da Cruz Vermelha, ela substituiu a cruz pela meia-lua vermelha. A meia-lua vermelha, como um ramo da Cruz Vermelha, significa que os muçulmanos, mesmo sem terem essa intenção, reconheceram a força motora que impulsiona um dos maiores movimentos humanitários da história: Jesus Cristo.

sumário Revista Chamada Dezembro 2020

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