Israelenses querem separar vida étnica da religiosa
Na verdade, isso não é nenhuma novidade, mas ainda assim é uma tendência que se manifesta com intensidade crescente: em Israel, os diversos grupos sociais vivem separados, conforme revela recente estudo sobre o tema da “parceria restrita”. Enquanto na Europa a segregação se associa com uma visão negativa, em Israel ela possibilita a cada grupo cultivar seu estilo de vida sem incômodos – e de modo nenhum isso se aplica apenas à população judia ultraortodoxa que prefere se isolar (o que é bem-vindo para a população judia secularizada, porque lhe permite desfrutar de suas liberdades sem ser incomodada). O desejo de viverem separados aplica-se também às populações judia e árabe. Mesmo assim, notam-se mudanças: uma parte da população árabe aposta crescentemente na integração, o que também significa seu estabelecimento majoritário em centros com populações de características judias. Por outro lado, da parte judia dos cidadãos israelenses, a tolerância a essa tendência tem diminuído.