Vitória ou martírio
Segundo relata o Middle East Media Research Institute (MEMRI), em uma manifestação de apoio ao líder do Hamas, Yahya Sinwar, em 7 de maio, irradiada pela TV Al-Aqsa em Gaza, o deputado do Hamas Mushir Al-Masri disse, entre outras coisas, que a espada dos palestinos só seria posta de lado quando os líderes israelenses tiverem sido decapitados. “Nossa palavra de ordem é: ‘Vitória ou martírio!’ Amamos o martírio por respeito a Alá. Seguimos as pegadas dos nossos líderes, que sacrificaram suas almas com toda a disposição como mártires. Não nos importamos com todas essas ameaças. Não nos importa que Israel seja uma potência nuclear. Sustentamos a verdade divina e mantemos uma fé dura como aço diante desse inimigo, até que ele tenha desaparecido de toda a nossa terra, se Alá quiser. Congratulamo-nos com os rebeldes mujaedins do nosso povo palestino, que aplicaram ao inimigo sionista uma dura e dolorosa lição e transmitiram uma clara mensagem de sangue e fogo. Homenageamos aqueles que abateram os sionistas em Tel Aviv, Hadera e Elad”, disse Al-Masri segundo a tradução do MEMRI. E acrescentou: “E, de fato, sionistas, vocês são espinhos e nós os exterminaremos com machados, enxadões, facas, fuzis e nossas unhas, se Alá assim quiser. Não deixaremos restar nenhum de vocês, e isso não é difícil para Alá fazer”. Ainda recentemente, Yahya Sinwar, o líder do Hamas, encorajou os palestinos a perpetrarem atentados a israelenses com todas as armas à sua disposição.[1]
Para o democrata social Carlo Sommaragua, que participou em 2012 de uma conferência com o “parlamentar palestino” Mushir Al-Masri, o Hamas é um “agente irrenunciável na busca de uma paz justa e duradoura no Oriente Próximo”.[2] E para Geri Müller, do Partido Verde da Suíça, que em 2012 recebeu Mushir Al-Masri na sede do governo em Berna, o Hamas é “um movimento social responsável pela ajuda prestada aos mais pobres” e sua violência não é tão relevante: “Existem aí alguns indivíduos que fizeram besteira”.[3]
Como é mesmo o que a Bíblia diz? “Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade...” (2Tm 4.4).
Notas
- https://www.audiatur-online.ch/2022/05/02/die-hamas-hat-wenig-grund-zur-prahlerei/.
- https://www.letemps.ch/suisse/crispations-autour-venue-dun-leader-hamas.
- https://www.tagesanzeiger.ch/schweiz/standard/da-gibt-es-einzelne-die-seich-gemacht-haben/story/17654734.