O Super-Homem tenta alcançar o espírito do tempo

O novo Super-Homem – filho do antigo – é bissexual. A maior parte da mídia secular festeja o desenvolvimento progressista no ramo dos quadrinhos. Matthias Heine, porém, observa no Welt Online, com alguma ironia: “Já era quase de se esperar: o filho do Super-Homem se apaixona por um homem. Na década de cinquenta, isso teria sido uma revolução. Naquele tempo, os quadrinhos só podiam ser disfarçadamente gays. Em 2021, outro amor seria muito mais abalador, revolucionário – e também romântico”. O que quer dizer isso? Que hoje em dia a ditadura da diversidade no ramo do entretenimento não é de modo nenhum corajosa nem revolucionária. Sua conclusão é: “Uma revolução maior teria sido se o filho do Super-Homem se apaixonasse por uma operária industrial sem formação e fiel à Bíblia oriunda do meio oeste dos Estados Unidos, que acabara de se curar do seu vício de oxicodona. Mas até aí o mundo ainda não chegou”.

sumário Revista Chamada Junho 2022

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