Oficial muçulmano no exército israelense
Como acontece com a maioria dos árabes muçulmanos em Israel, Alaa Waheeb cresceu com a convicção de que os judeus ao seu redor eram seus implacáveis adversários, inimigos sanguinários que estavam interessados unicamente na destruição de seu povo. “Fui criado com a ideia de que deveria esperar receber somente o pior dos judeus, e, se eu não os tivesse conhecido pessoalmente e trabalhado com eles, talvez eu ainda acreditaria nisso hoje”, escreveu em um relato ao jornal britânico The Jewish News. Ele conseguiu se convencer que tratava-se de um mito. Hoje ele é o oficial muçulmano de posto mais elevado no exército israelense. Ele esteve na Grã-Bretanha e fez palestras para estudantes no âmbito da “Semana Israelense do Apartheid”. Durante as suas apresentações, outro soldado israelense também participou, um socorrista, o qual atendeu soldados israelenses e terroristas palestinos sem fazer distinção entre eles. Os dois foram anunciados como sendo “o muçulmano que protege a vida de judeus e o judeu que salva a vida de muçulmanos”. Em seu relatório, Waheeb constatou que essa combinação somente é possível acontecer em um único país do Oriente Médio – e que este certamente não é um país do apartheid.