Novo livro sobre Anne Frank e a crítica
Um novo livro sobre Anne Frank vêm recebendo destaque e críticas. Publicado pela editora holandesa ambo|anthos e escrito por Rosemary Sullivan, com o título de Het verraad van Anne Frank [A traição de Anne Frank], trata-se, segundo o jornal Der Spiegel, da “tese de uma equipe internacional que pesquisa casos arquivados, de acordo com a qual o tabelião judeu Arnold van den Bergh teria traído a judia Anne Frank, que de 1942 a 1944 se escondia com sua família em uma casa em Amsterdã”. Ele teria fornecido as informações aos nazistas para salvar a si mesmo e sua família. Esse time internacional, composto de mais de vinte historiadores e criminalistas, chegou a indicar percentualmente a probabilidade da traição de van den Bergh: haveria “85% de probabilidade de sua culpa”. Historiadores alheios criticaram agora essa tese como mera especulação, classificando o cálculo como “ridículo”. A história não é uma ciência exata. A editora holandesa anunciou que suspenderá a impressão do livro até que a equipe de pesquisa responsável tenha respondido ao questionamento crítico.