Israel e Grã-Bretanha desejam ampliar cooperação

Segundo anunciaram o ministro israelense das relações exteriores, Yair Lapid, e sua colega britânica, Elizabeth Truss, em um artigo de jornal conjunto[1] publicado na Grã-Bretanha e na Inglaterra, Israel e a Grã-Bretanha pretendem intensificar na próxima década a cooperação mútua na promoção comercial e tecnológica e para enfrentar desafios, como o terrorismo. Nesse artigo, ambos os ministros declaram que “como aliados, a Grã-Bretanha e Israel conseguirão tornar-se superpotências comerciais e tecnológicas”. Nesse contexto, ambos os lados planejaram um novo acordo de livre comércio. No entanto, a base para isso terá de ser um mundo seguro. Por isso, Lapid e Truss declararam a respeito do programa nuclear iraniano: “Trabalhamos dia e noite no empenho de impedir que o regime iraniano se torne uma potência nuclear”. Com relação a isso, o parlamento britânico aprovou pouco antes da visita de Lapid uma instrução governamental classificando todo o Hamas como organização terrorista. Segundo informa o ministério do interior, isso significa, por exemplo, que membros do Hamas ou aqueles que os convidarem estarão agora sujeitos a até 14 anos de reclusão. Sobre o programa nuclear iraniano, consta que, desde que os EUA se retiraram do acordo nuclear em 2015, o Irã tem ampliado suas capacidades de enriquecimento de urânio. Segundo a Autoridade Internacional de Energia Atômica (IAEA), ela claramente excede a quantidade prevista no acordo nuclear. Além disso, a IAEA deplora a indisposição do Irã em cooperar na supervisão das suas instalações nucleares. É uma situação que pode tanto significar “muito barulho por nada” como o “início da terceira guerra mundial”. Fato é que, com ou sem acordo nuclear, o Irã representa um perigo para a região.

israelnetz.com

Nota

  1. https://twitter.com/yairlapid/status/1465218025574047745.
sumário Revista Chamada Fevereiro 2022

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