Irã: ameaça de mais perseguição após as eleições

A Sociedade Internacional pelos Direitos Humanos (ISHR, na sigla em inglês) classificou como “sinal arrasador” o resultado das eleições na República Islâmica do Irã. Ebrahim Raisi, “alçado ao cargo de presidente por meio de uma eleição fictícia”, seria um “linha-dura islâmico”. Como nenhum outro, ele seria um defensor da crescente opressão de minorias religiosas e étnicas, bem como de mulheres, declarou o porta-voz da diretoria da ISHR, Martin Lessenthin, respondendo a uma consulta da agência de notícias evangélica IDEA. Consta que Raisi seria um dos responsáveis por matanças em massa e o desmanche da condição do Estado de Direito no Irã. Cristãos, mandeus, bahais e sufis sofrerão agora uma pressão ainda maior. A ISHR apelou à Alemanha e à UE para defender de forma mais decidida os direitos humanos no Irã. Dos 84 milhões de habitantes do Irã, 95% professam o ramo xiita da fé islâmica. Segundo dados da obra assistencial Portas Abertas, o número de cristãos é de cerca de 800 mil.

sumário Revista Chamada Setembro 2021

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