O Facebook no olho do furacão
Mark Zuckerberg tem atraído alguns aborrecimentos para si ultimamente. Pessoas proeminentes nos Estados Unidos denunciam que ele e sua empresa não podem confiar na liberdade de expressão que é garantida constitucionalmente, mas devem finalmente agir. A crítica é de que a “rede social” fundada por Zuckerberg tem se tornado uma destacada plataforma de mensagens de ódio antissemitas. Enquanto Zuckerberg continua se contorcendo e “não vê problemas no fato de pessoas expressarem livremente sua opinião”, a chefe operacional do Facebook sinalizou em outra direção. Com sua família, Sheryl Sandberg visitou o memorial israelense do Holocausto, Yad Vashem, no verão. Referindo-se ao atentado a uma sinagoga em Pittsburgh, ela escreveu em sua página no Facebook estar assustada com os resultados “a que o ódio pode levar”. Depois do atentado à sinagoga em Halle, ela doou 2,5 milhões de dólares à Liga Antidifamação, para sua luta contra o antissemitismo e o racismo. Uma quantia considerável e uma notável doação individual, mas quando se considera que a fortuna de Sandberg foi estimada em 2019 em 1,7 bilhão de dólares, não passa de uma gota, porque para medidas educativas e conscientização a necessidade é de somas bem maiores – e não somente nos EUA.