Ajuda a um regime terrorista
A política de violência tanto interna como externa do regime iraniano vem enfrentando maciça oposição no mundo islâmico. O respaldo para o governo tem vindo primariamente da Europa. O regime iraniano sufoca com extrema violência os protestos contra o governo. Até meados de dezembro, no mínimo 1 500 manifestantes foram fuzilados, em parte a partir de telhados de casas ou de helicópteros. No Líbano, dezenas de milhares também protestaram contra a proeminência iraniana. Iraquianos xiitas incendiaram o consulado iraniano dos seus irmãos de fé xiita. A população mobilizou multidões para reagir à ocupação iraniana. Nesses países, várias centenas de pessoas perderam a vida nos protestos contra os mulás iranianos. O premiê israelense Benjamin Netanyahu declarou em mensagem de vídeo: “Enquanto o regime iraniano mata o seu próprio povo, países europeus correm a ajudar justamente esse regime assassino [...]. Esses países europeus deveriam se envergonhar”. Netanyahu refere-se ao fato de mais seis países europeus terem declarado sua intenção de ingressar no INSTEX, um mecanismo de política econômica destinado a contornar as sanções americanas contra o Irã. “Eles possibilitam a um fanático Estado terrorista desenvolver armas nucleares e mísseis balísticos, trazendo assim desgraça sobre si mesmo e todos os outros”, disse o premiê. “Este é o momento de virar o leme. Este é o momento [...] de aliar-se aos Estados Unidos e de reforçar as sanções contra o Irã. Isso também beneficiaria aqueles países. A história será dura para os países que apoiam desta forma um regime terrorista”, completou.