Guerra simultânea em todas as frentes
O ministro da defesa de Israel, Yoav Galant, advertiu de forma breve e enfática: “A era dos conflitos limitados acabou”. Além disso, ele explicou que o Irã seria a força motriz por trás do novo fenômeno da reunião de forças atuantes contra Israel. “O Irã transfere recursos, ideologia e conhecimento para treinar quem o ajuda.” Isso se refere a representantes na Faixa de Gaza, na banda ocidental, ao Hezbollah no Líbano e a outras milícias na região. Tudo isso vem ocorrendo de um modo bem concatenado, tal como Israel pôde observar ainda recentemente pelo disparo coordenado de mísseis a partir da Faixa de Gaza, do Líbano e da Síria. Só no último ano o Irã transferiu cerca de 3,7 bilhões de reais ao Hezbollah, enquanto informações dos serviços secretos israelenses afirmam que o Hamas, da Faixa de Gaza, recebeu 532 milhões de reais. Outras dúzias de milhões foram destinados ao Jihad Islâmico que atua na Faixa de Gaza. Segundo Galant, com isso o Irã cria dependências que possibilitam a este regime islâmico radical determinar ataques a Israel executados por terceiros. Ele enfatizou que, durante o seu mandato, os ataques israelenses na Síria a instalações militares iranianas e os esforços para impedir o contrabando de armas realizado para a região via Damasco foram duplicados. Além disso, Israel vem observando os progressos do programa nuclear iraniano e se defenderá maciçamente em todas as frentes que atualmente se manifestam.