Seriam as mulheres apenas “não homens”?

A universidade privada John Hopkins, em Maryland, EUA, que adquiriu fama durante a pandemia do coronavírus com seu mapa-múndi do Covid19, denominou em um glossário de LGBTQ a mulher como “não homem”. Compreensível e corretamente, ela atraiu com isso ruidosas críticas. A definição dizia que uma lésbica seria um “não homem que sente atração por não homens”. Comentaristas conservadores zombaram desse texto claramente hostil às mulheres, e a autora da série Harry Potter, a feminista J. K. Rowling, que se tornou uma das mais enfáticas críticas da ideologia de gênero, reagiu no Twitter dizendo: “Homem: sem necessidade de definição. Não homem (antes conhecido como mulher): um ser que só pode ser definido mediante recurso à masculinidade. Uma ausência, um vácuo no qual não existe masculinidade”. Diante disso, a universidade retirou o glossário LGBTQ da rede para fins de investigação, publicando em lugar dele uma untuosa declaração sobre inclusão e diversidade a fim de acalmar os ânimos.

sumário Revista Chamada Outubro 2023

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