Peixes radioativos em Fukushima

Após o terremoto de magnitude 9 que atingiu Fukushima, no Japão, a usina nuclear do local sofreu graves danos, causando o derretimento dos reatores. O desastre de 2011 liberou radiação em grandes quantidades, e seus efeitos são sentidos até hoje. Segundo reporta a CNN Brasil, a “operadora da usina nuclear de Fukushima [...] mostrou que os elementos radioativos em peixes capturados no porto excedem os níveis de segurança para consumo humano”.1 Um subproduto reativo comum em reatores nucleares, o Césio-137, foi medido nos peixes, e seu valor excedeu 180 vezes o limite máximo permitido no Japão. O relatório emitido apontou a espécie Sebastes melanops, conhecida como “black rockfish” [peixe de pedra negro], como possuindo um teor de 18 mil becquerels (medida de radiação em materiais) por quilo.

Desastres como esse e suas consequências não deveriam surpreender a nós, cristãos. A Bíblia já nos diz que “toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22). A esperança para nós e para o meio-ambiente está somente no retorno de Cristo, quando ele renovará todas as coisas.

Nota

  1. Gustavo Zanfer, “Radioatividade em peixes próximos a usina de Fukushima está 180 vezes acima do limite”, CNN Brasil, 26 de julho de 2023. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/radioatividade-em-peixes-proximos-a-usina-de-fukushima-esta-180-vezes-acima-do-limite/
sumário Revista Chamada Setembro 2023

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