Sebastian SteigerSebastian Steiger

Uma consciência limpa boa e pura

Olá, leitoras e leitores da Chamada,

Um dos principais argumentos utilizados pela apologética cristã está baseado na consciência universal da humanidade quanto a certos valores morais intrínsecos – atitudes e situações em que todos sabem o que é certo e o que é errado (cf. Rm 2.14-15) –, por ter sido criada à imagem de Deus. O Dicionário Bíblico Unger define “consciência” como “a habilidade do indivíduo em discernir se um ato está ou não em conformidade com seu ideal interior de justiça”.

Contudo, como fruto da Queda, não há conformidade na percepção dos valores morais em todas as questões; o “ideal interior de justiça” de cada um não é igual. Além disso, as pessoas nem sempre seguem o que sua consciência demanda. É por isso que os autores do Novo Testamento colocaram um grande peso em termos uma consciência “limpa”, “pura” e “boa” (At 23.1; 24.16; 1Pe 3.15-16). A pergunta que fica é: como obtê-la?

O primeiro passo é reconhecer sua incapacidade de fazer isso sozinho. Como Norbert Lieth escreve no artigo de capa, “toda pessoa que sofre com o peso da sua consciência precisa saber que nem a psicologia, nem os modernos conhecimentos podem ajudá-la” (leia na pág. 6), isto é, somente Deus pode purificar nossa consciência ao perdoar nossos pecados e colocar sobre nós a justiça de Cristo, que ele nos oferece de forma imerecida e ao mesmo tempo livremente.

Que esta edição o motive a repetir a atitude do apóstolo Paulo: “Por isso, também me esforço por ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens” (At 24.16). Boa leitura!

Nota

  1. Merrill F. Unger e R. K. Harrison, Dicionário Bíblico Unger, trad. Vanderlei Ortigoza e Paulo Sérgio Gomes (Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017), p. 261.
sumário Revista Chamada Agosto 2023

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