Da cabine de comando para a sala de cirurgia

Trata-se daquilo que os técnicos chamam de realidade ampliada (augmented reality), que proporciona uma interação entre vida digital e analógica. Já faz muitos anos que os engenhosos pesquisadores de Israel integraram essa tecnologia na rotina dos pilotos de jatos de combate. Desde então eles usam capacetes que, além de protegerem, permitem registrar a realidade em torno deles e recebem apoio digital sobre o visor. A empresa Elbit Systems ganhou as manchetes mundiais. Ainda mais: hoje os pilotos podem transmitir ordens até com gestos da cabeça ou com os olhos. A empresa israelense Beyeoinics One, de Haifa, transferiu essa tecnologia para um dispositivo de cabeça para que médicos possam executar com precisão ainda maior cirurgias em órgãos tão sensíveis como o olho. Inicialmente, esse equipamento de apoio foi testado nos EUA, onde se executaram com sucesso várias cirurgias oculares. Os médicos ficaram entusiasmados por poderem trabalhar assim de forma ainda mais higiênica, porque não precisam tocar em nada quando dirigem o display com movimentos da cabeça. Depois de liberado nos EUA, recentemente o recurso foi liberado também na Europa. AN

Antje Naujoks dedicou sua vida para ajudar os sobreviventes do Holocausto. Já trabalhou no Memorial Yad Vashem e na Universidade Hebraica de Jerusalém.

sumário Revista Chamada Junho 2023

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