Atentados revelam a influência de agitação

Palestinos queimam bandeiras dos EUA e de Israel e seguram cartazes do terrorista Qassem Soleimani, morto em um ataque de drones dos EUA, durante um protesto na Faixa de Gaza.Palestinos queimam bandeiras dos EUA e de Israel e seguram cartazes do terrorista Qassem Soleimani, morto em um ataque de drones dos EUA, durante um protesto na Faixa de Gaza.

As organizações terroristas palestinas divulgam assassinatos de israelenses como atos de heroísmo. Os assassinos são venerados como “mártires”. O agressor de treze anos de idade que em um sábado atacou uma sinagoga em Jerusalém, crendo que não sobreviveria ao seu ato homicida, mandou um recado escrito à sua mãe: “Você terá orgulho de mim!”. No entanto, ele só foi ferido e tratado num hospital israelense sob vigilância policial. Não conseguiu tornar-se mártir, mas aquilo não prejudicou seu reconhecimento na Palestina. Seus amigos afirmaram diante das câmeras que o veneravam profundamente por seu ato. Eles passaram celebrando festivamente esse primeiro atentado até tarde da noite. E, como muitos outros palestinos, eles novamente saíram às ruas para distribuir doces quando foi anunciado que seu amigo também tinha perpetrado um ato sangrento. Por causa de uma confusão, o mundo também ficou sabendo quem está por trás da impressão dos cartazes de mártires que aparecem em todas as ruas palestinas depois desses atentados. Um canal de TV israelense denunciou erroneamente um palestino como autor do atentado junto à sinagoga, mas ele se apresentou no Facebook para dizer que estava vivo e que não tinha nada a ver com o atentado. Seu videoclipe provocou grande agitação nos corredores dos ministérios da AP, porque a repartição responsável por aqueles cartazes precisou suspender com toda a urgência a distribuição dos cartazes já impressos com a foto errada e providenciar uma reimpressão. Embora os países financiadores da AP condenem essa prática, continuaram calados sobre o fato de que é o seu apoio financeiro que contribui decisivamente para que a AP possa pagar “salários” a terroristas e às famílias deles. Preferiram continuar condenando Israel, porque o governo se reservou o direito de reter dinheiro dos impostos palestinos por causa dos pagamentos a terroristas. Com essa decisão, o novo governo de Israel foi criticado no mundo inteiro. AN

Antje Naujoks dedicou sua vida para ajudar os sobreviventes do Holocausto. Já trabalhou no Memorial Yad Vashem e na Universidade Hebraica de Jerusalém.

sumário Revista Chamada Maio 2023

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