Filipinas: crítica justificada aos valores dos países ocidentais
Nas Filipinas, o aborto é proibido. O Conselho de Direitos Humanos nas Nações Unidas recomendou ao governo filipino, entre outras coisas, a legalização do aborto. Para o ministro da justiça, Remilla, porém, tais recomendações “não são aceitáveis”. Segundo ele, os valores culturais do seu país frequentemente entram em conflito com valores que países ocidentais querem impor às Filipinas. Segundo diz o secretário da justiça, Raul Vasquez, “países ricos da Europa” atacam repetidamente as Filipinas em razão das suas leis de proteção à vida. Como motivo para a rejeição das recomendações da ONU, ele apontou inclusive para “nossas convicções religiosas” – dos seus cerca de 100 milhões de habitantes, aproximadamente 90% são católicos. Segundo estimativas de especialistas em saúde, apesar da proibição, mesmo assim são realizados anualmente cerca de meio milhão de abortos.