Galinhas covardes?

Cristãos norte-americanos que creem na Bíblia estão em polvorosa: Chick-fil-A, uma das maiores cadeias de fast-food do país, que apoia muitas atividades comunitárias, não enviará mais donativos para o Exército de Salvação e para uma entidade cristã de auxílio a atletas. Por que isso é tão importante para os cristãos na América? Porque a Chick-fil-A até então havia se posicionado como um empreendimento de orientação cristã. Os restaurantes estão fechados aos domingos. O proprietário Dan Cathy afirma publicamente que é cristão. O evangelista Franklin Graham (filho de Billy Graham) até telefonou para ele e posteriormente anunciou que os críticos cristãos não precisariam se preocupar, pois Cathy continua sendo cristão confesso. Apesar da tentativa de Graham em acalmar os ânimos, os fatos coletados pelo professor Robert P. George, da Universidade de Princeton, apresentam-se como segue:

Dan Cathy anunciou publicamente que o casamento correto é entre o homem e a mulher. Diante disso, a comunidade LGBT e a elite da esquerda iniciaram uma campanha contra ele e a Chick-fil-A. A família Cathy encorajou os cristãos a frequentarem seus restaurantes, apesar do boicote dos progressistas. E os cristãos realmente vieram e tornaram a Chick-fil-A a terceira maior cadeia de fast-food dos EUA. No entanto, a Chick-fil-A repentinamente anuncia o encerramento de sua parceria com duas organizações cristãs. O motivo nebuloso alegado é que a cadeia deseja continuar colaborando apenas com entidades cujos valores ela compartilha. O fato marcante: tanto para o Exército de Salvação como para a entidade de auxílio aos atletas, a tradicional formação da família continua sendo parte de sua confissão de fé oficial. A Chick-fil-A não esclareceu até que ponto essas duas organizações não mais defendem esses valores, mas é algo marcante que a cadeia voltará a colaborar com a entidade católica de auxílio Covenant House [Casa da aliança], a qual apoia publicamente o movimento “Orgulho LGBT”. Assim, muitos comentaristas cristãos nos EUA concluem: para aumentar ainda mais o seu valor de mercado, a Chick-fil-A capitulou diante da pressão dos ativistas LGBT.

sumário Revista Chamada Fevereiro 2020

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