Sebastian Steiger

Fim à vista

Olá, leitoras e leitores da Chamada,

Olhando para o fim. É muito provável que você, assim como eu, já tenha imaginado como seria a vida se fosse possível prever o futuro. Uma vitória na mega-sena e nunca mais precisaríamos trabalhar por necessidade, apenas por prazer. Além disso, poderíamos doar grandes quantias à igreja e a missionários ao redor do mundo...

Deixando a imaginação de lado, precisamos ser constantemente relembrados de que Deus revelou parte do futuro a diversas pessoas ao longo da história, que essas informações foram registradas na Bíblia e que nos estão disponíveis. O interesse pelo futuro não é exclusividade dos cristãos, e muitos povos antigos e atuais buscam descobrir e entender seus possíveis indícios. Um desses povos antigos foi o babilônico. Eles possuíam um extenso e especializado conhecimento na área da adivinhação; os palácios reais estavam repletos de adivinhos e seus livros interpretativos. É nesse contexto que o jovem Daniel foi educado e treinado. No entanto, embora Daniel tivesse o mesmo treinamento que os demais, ele recorria ao Senhor em primeiro lugar, pois sabia que “tudo tem de passar pelo gabinete de Deus, e nada escapa ao seu olhar”, como escreve Philipp Ottenburg no artigo de capa (leia aqui).

Olhando para o fim. Este foi o título escolhido por Ottenburg para o artigo de capa desta edição, tão necessário neste começo de ano. A postura de Daniel – alguém que sempre tinha o fim em mente, mas deixando que isso moldasse o seu presente – deve ser seguida em 2023. Não é à toa que ele é mencionado junto com figuras extraordinárias como Noé e Jó (Ez 14.14) e descrito como “sábio” pelo próprio Deus (Ez 28.3)!

Que esta edição da revista lhe auxilie nesse processo. Boa leitura!