EUA: Fiscalização de medicamentos permite expedição de pílulas abortivas
Conforme noticiou o semanário cristão alemão Idea Schweiz,[1] a autoridade de saúde US Food and Drug Administration, nos Estados Unidos, declarou como lícita a expedição e a venda do abortivo mifepristona em farmácias. Até então, o mifepristona só podia ser fornecido por médicos. No entanto, durante a crise do coronavírus, o acesso à droga foi facilitado para evitar o comparecimento das mulheres ao ginecologista. Agora essa regulamentação passará a ser permanente. Há críticas da parte de defensores dos direitos humanos. Uma colaboradora científica do Instituto Charlotte Lozier, Tessa Longbons, alerta em um artigo na revista do instituto para possíveis efeitos colaterais após a ingestão de mifepristona. Há estudos confirmando que os riscos de as mulheres sofrerem complicações em abortos químicos ou de até morrerem são consideravelmente maiores do que em intervenções cirúrgicas. Diante disso, Lonbons exigiu o restabelecimento da obrigação de supervisão médica na ingestão do abortivo.
Nota
- ideaschweiz.ch 2 (2022), p. 23.