Negação da Constituição – e da vontade de Deus

O governo e a mídia da Alemanha estão se “afastando rapidamente da declaração de intenção ainda constante da Constituição de que a vida social do nosso país seja configurada ‘em responsabilidade perante Deus’ – o Deus da Bíblia”. Assim escreve Heiz-Jürgen Heuhsen, da comunidade de oração “Erhebt das Panier” [Ergam a bandeira]. Para comprovar essa tendência, Heuhsen cita o projeto de lei do governo segundo o qual as pessoas poderão já aos 14 anos decidir por conta própria o seu gênero sem levar em conta características físicas: “No texto desse projeto de lei, características sexuais biológicas e aspectos médicos não são mais levados em conta”. Com isso, o governo alemão assume “a tese radical e anticientífica da ideologia de gênero, segundo a qual o gênero da pessoa seria puramente subjetivo e não passível de comprovação científica. Assim, de fato, o gênero é abolido”. O mais grave nisso seria “que os pais não terão como proteger seus filhos contra isso, porque, caso os pais não concordem com o desejo de mudança do seu filho menor de idade, ‘o juizado de família substituirá a anuência’ (§3, Art. 2). Portanto, elimina-se o direito paternal”.

Também a política do governo federal em relação a Israel é questionável, porque se dirige contra a Palavra de Deus. O ministro do exterior, Maas, estaria classificando os “assentamentos” do governo israelense no mesmo nível que o terror palestino. No ano passado, a Alemanha não votou a favor de um embargo de armamento contra o Irã, mas agora votou por um contra Israel. Além disso, o governo alemão mantém a exigência de uma divisão da terra segundo fronteiras com as quais os judeus perderiam novamente o acesso ao Muro das Lamentações e ao Monte do Templo – porque estes se situam na chamada “Jerusalém Oriental”.

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sumário Revista Chamada Março 2022

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