Plêiades "amarradas"

Plêiades amarradas

Em Jó 38.31, lemos: “Você é capaz de controlar as estrelas e amarrar o grupo das Plêiades ou afrouxar as cordas do Órion?” (NVT, ênfase acrescentada). Acredita-se que Jó possui o relato mais antigo da Bíblia, por volta do 3º milênio a.C. No versículo acima, Deus perguntou a Jó se ele seria capaz de amarrar as Plêiades, um aglomerado aberto de estrelas. É possível, a olho nu, enxergar entre 7 e 14 estrelas, dependendo de certos fatores. Com o auxílio do telescópio, porém, esse número sobe para mais de mil estrelas. Todas essas estrelas formam um conjunto unido pela força da gravidade e mantêm uma rota em comum através do espaço.

Quando olhamos para conjuntos de estrelas a partir da Terra, muitas vezes parece que elas estão ligadas, quando na realidade, no espaço sideral, essas estrelas de fato estão totalmente deslocadas umas das outras.

Este não é o caso das Plêiades. Estas estrelas estão diretamente “amarradas” através da força da gravidade. Para a maioria das constelações seria inadequado perguntar: “Você é capaz de... amarrar?”. No entanto, a pergunta feita a Jó acerta precisamente na questão das Plêiades, cuja realidade hoje é comprovada cientificamente. Curiosamente, a estimativa para a separação dessas estrelas é em 250 milhões de anos.[1]

Nota

  1. Texto extraído e adaptado de Roger Liebi, Bíblia e Ciência (Porto Alegre: Chamada, 2016), p. 8-9.
sumário Revista Chamada Março 2022

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