O Irã acentua a perseguição aos cristãos
O regime iraniano acentuou ainda mais a perseguição aos iranianos que se afastaram do islã. É o que relata a Sociedade Internacional para Direitos Humanos (IGFM, na sigla original). De acordo com as observações da IGFM, os serviços secretos iranianos e a guarda revolucionária islâmica aumentaram as ameaças às pessoas convertidas ao cristianismo entre os bahai e sufis. De acordo com a lei islâmica em vigor no Irã, o abandono do islã equivale a crime passível de morte. Segundo a IGFM, desde a Revolução Islâmica do Irã, os não muçulmanos são sistematicamente discriminados. Aos participantes das “religiões protegidas” – cristãos, judeus e zoroastristas – é simplesmente “negado” o direito à existência. Os cristãos que antes eram muçulmanos praticamente não têm direito algum. Tortura, maus tratos e falta de assistência médica são a rotina nas prisões. “As autoridades iranianas desconsideram sistematicamente os acordos mútuos de direitos humanos e até as próprias leis iranianas”, é a crítica do porta-voz da organização, Martin Lessenthin, “e somente a atenção mundial pode manter vivas estas pessoas.” O Irã seria o mais importante entre os poucos países que se negam a ratificar a convenção contra tortura e maus tratos da ONU, informa a organização para direitos humanos.