Aborto avança na Europa
Em junho, o parlamento da União Europeia aprovou o chamado Relatório Matić. O que significa isso? O teólogo Ron Kubsch escreve em seu blog theoblog.de: “Através disso o Parlamento Europeu deseja forçar os países-membros a impor às crianças nas escolas fundamentais uma abrangente ‘educação sexual’. Pretende-se proibir aos médicos a recusa de interrupções de gravidez por razões religiosas ou de consciência. Além disso, pretende-se instalar como direito humano a matança de crianças não-nascidas”.[1] De acordo com o parlamento europeu, “os deputados enfatizam que em alguns países-membros ainda existem leis muito restritivas que proíbem abortos exceto em circunstâncias precisamente definidas, forçando com isso as mulheres a abortar clandestinamente ou a levar contra sua vontade a sua gravidez a termo, o que fere os direitos humanos. Eles convocam todos os países-membros a assegurar o acesso geral a abortos seguros e legais...”.[2] Kubsch alerta para o fato de os líderes midiáticos “terem informado de modo muito reticente sobre o Relatório Matić e seus problemas”.
Notas
- Ron Kubsch, “Annahme des Matić-Berichts: Dunkle Stunde Europas”, TheoBlog, 25 jun. 2012. Disponível em: https://theoblog.de/annahme-des-matic-berichts-dunkle-stunde-europas/36894/?highlight=matic.
- “Allgemeinen Zugang zu sexueller und reproduktiver Gesundheit sicherstellen”, Europäisches Parlament, 24 jun. 2021. Disponível em: https://www.europarl.europa.eu/news/de/press-room/20210621IPR06637/allgemeinen-zugang-zu-sexueller-und-reproduktiver-gesundheit-sicherstellen.