O que acontecerá com a El Al?

As companhias aéreas do mundo inteiro suspiram, assim como as empresas de turismo. Uma vez que os israelenses precisam utilizar um avião para qualquer viagem de férias ao exterior (exceto para o Sinai e a Jordânia, cujas divisas estão fechadas na época do coronavírus) e como Israel depende de um grande suprimento aéreo – como se fosse uma ilha –, a empresa aérea nacional El Al desempenha um papel muito importante. Enquanto foram escritas estas linhas, a maioria dos funcionários da El Al entrou em férias não remuneradas, cuja vigência foi constantemente prorrogada. Houve muitas sugestões para a manutenção da empresa, a qual é um símbolo de prestígio da economia israelense e da história do país, mas as decisões foram constantemente postergadas, exatamente como a data da retomada mais ou menos normal das atividades aéreas. Houve a rejeição para a participação majoritária do Estado, de modo que, ao final, quase como última saída, estava sobre a mesa somente a oferta de um cidadão judeu-americano, com cidadania israelense: 75 milhões de dólares para 44,99% das ações. Ao término da redação desta notícia, o quadro ainda permanecia obscuro, pois uma questão estava em aberto: a El Al acumulou uma imensa dívida com os passageiros em virtude de voos cancelados, de modo que a estatização parece novamente ser a única solução viável.

sumário Revista Chamada Novembro 2020

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