Israel em vantagem com inovações para a segunda onda do vírus
Em Israel igualmente houve discussões quanto à chegada da segunda onda do coronavírus. Alguns afirmavam que ela já estava presente de fato. Estava claro: aumentava o número de infectados e os hospitais do país precisaram reinstalar as unidades de tratamento. No entanto, muita coisa mudou em relação a fevereiro. Isso inclui a disponibilidade muito maior de respiradores em Israel do que no início do ano. Uma vantagem é a abertura para inovações em Israel. Assim, o Centro Médico Sheba anunciou que não aguardaria o “quarto hospitalar do futuro”, mas que desde já introduziria mais robotização e inteligência artificial. No centro de simulação são testados mais de uma dúzia de novas tecnologias, para cujo desenvolvimento houve colaboração também da equipe hospitalar. Equipamentos de medição fornecem dados importantes sobre a situação do paciente. Graças à inteligência artificial, estes até apontam se a sua situação fica pior e emitem um alerta. Robôs assumem procedimentos junto ao leito, de modo que não há necessidade da presença de enfermeiros ou médicos em muitas tarefas de atendimento. Principalmente a “realidade aumentada” (AR), que até então desempenhava seu papel na área militar, agora é aplicada em determinadas ações importantes, com o que o diretor do Centro de Simulação, Amitai Ziv, está muito orgulhoso: “Muitos atribuem a AR para a indústria militar, mas nós utilizamos essa tecnologia na área da cura, além de muitas outras inovações que adaptamos e que originalmente foram desenvolvidas para fins militares”.