Frutos da política de Netanyahu para a África
Nas primeiras décadas de sua existência, Israel buscava manter boas relações com muitos países da África, que eram significativas para a jovem nação na área econômica e de relações políticas. No entanto, após cada guerra que Israel precisou enfrentar e diante das transformações das realidades geopolíticas, os contatos de Israel com a África diminuíram. Já há alguns anos, o primeiro-ministro Netanyahu introduziu uma política que ele denominou “Retorno de Israel à África”. No ano passado, Israel conseguiu registrar destaques positivos com Ruanda e Libéria. No entanto, o que requer atenção são os contatos embrionários com países muçulmanos da África, como Mali e Níger. Para Israel, mesmo abalado com as eleições e com acusações ao seu primeiro-ministro, o ano de 2020 iniciou com mensagens positivas em relação ao Sudão, país com influência muçulmana. De uma visita-relâmpago de 24 horas em Uganda ele voltou para casa trazendo a novidade de que também havia se reunido em Entebbe com o general Abdel Fattah al-Burhan, o qual está no comando do governo de transição sudanês e que se manifestou favoravelmente para uma “normalização entre Israel e o Sudão”.