A Realidade do Inferno

Dizem que não se deve falar do inferno porque isso só assustaria as pessoas e seria um abuso espiritual.

Seria melhor não alertar contra a terrível doença da AIDS porque ela causa tanto medo? Ou como ficam os alertas contra o consumo de drogas e outros vícios? Por que somos alertados contra graves acidentes de trânsito e sempre advertidos a dirigir com cuidado? É correto sermos alertados e advertidos, pois trata-se de perigos reais – e, pelo desejo de nos guardar de despencar em tais desgraças, tais alertas são repetidos constantemente.

É preciso falar do inferno porque ele realmente existe, gostemos disso ou não. Contudo, a Bíblia fala do inferno com a finalidade de nos levar ao céu. O Deus de amor nos mostra as consequências do pecado, oferecendo e concedendo ao mesmo tempo perdão a todo o que crê em Jesus Cristo. Não falar do inferno seria muitíssimo pior do que não falar da AIDS ou do abuso de drogas. O Senhor Jesus adverte, dizendo: “Mas eu mostrarei a quem vocês devem temer: temam àquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno. Sim, eu digo a vocês, a esse vocês devem temer” (Lc 12.5).

A Bíblia fala do inferno com a finalidade de nos levar ao céu.

Quem escapa do inferno por meio da fé em Jesus Cristo, em sua morte vicária na cruz do Calvário, adquire o direito de esperar a glória eterna no céu: “Sempre agradecemos a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vocês, pois temos ouvido falar da fé que vocês têm em Cristo Jesus e do amor que têm por todos os santos, por causa da esperança que está reservada a vocês nos céus, a respeito da qual ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho” (Cl 1.3-5).

Norbert Lieth é autor e conferencista internacional. Faz parte da liderança da Chamada na Suíça.

sumário Revista Chamada Junho 2020

Confira