Organização de direitos humanos divulga imagem questionável de Israel

As organizações de direitos humanos são importantes porque, infelizmente, existe no mundo um bocado de regimes que desrespeitam o ser humano, ferindo vergonhosamente os direitos fundamentais dos seus povos. Seria o caso de se presumir que tais organizações fossem independentes e quisessem sinceramente prestar serviços à humanidade. No entanto, a organização de direitos humanos Human Rights Watch – na verdade uma organização não governamental – de modo nenhum age de forma independente e neutra. Já em uma conferência internacional realizada em 2001 em Durban, na África do Sul, a Human Rights Watch se destacou por sistematicamente demonizar Israel como “país de apartheid”. Em um relatório de 2021, a organização acusou novamente Israel de ser um estado racista. Diante disso, uma outra organização não governamental com sede nos EUA, Monitor, examinou esse relatório mais minuciosamente, e o que ela revelou é mais do que arrepiante. Constatarem-se no dossiê de 217 páginas nada menos que 303 falhas. Repetidamente, a Human Rights Watch distorceu propositadamente fatos para transmitir uma imagem negativa de Israel. A Monitor encontrou 105 erros factuais, 136 exposições erradas, 37 omissões (porque estas eram favoráveis ao objetivo ocultado) e nada menos que 25 casos de evidente dupla moral. A Human Rights Watch é há duas décadas um lobby das iniciativas de boicote a Israel e, além disso, se empenha em arrastar Israel à Corte Internacional de Justiça. Isso é mais do que apenas preocupante e lança sombras sobre a proteção de direitos humanos, evidenciando que o Estado e o povo judeu não são interpretados do mesmo modo que o restante da humanidade. AN

Antje Naujoks dedicou sua vida para ajudar os sobreviventes do Holocausto. Já trabalhou no Memorial Yad Vashem e na Universidade Hebraica de Jerusalém.

sumário Revista Chamada Agosto 2023

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